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Participação de Letícia Piccolotto no Blog “Mulheres Positivas”, do Estadão

Produzido por Sofia Patsch e Fabi Saad, o projeto “Mulheres Positivas” tem o objetivo de apresentar experiências enriquecedoras, debater sobre o universo feminino e inspirar mulheres a lutarem pelos seus sonhos.
Em 26 de July de 2019

Quem nos acompanha aqui no Blog já sabe um pouco da história e dos valores da nossa fundadora, Letícia Piccolotto, que, além de buscar revolucionar o ecossistema tecnológico do país, é mãe de três filhos. Em uma sociedade onde ainda há muitas dificuldades circundando o fato de ser mulher, nesta entrevista, concedida ao Blog “Mulheres Positivas”, do Estadão, ela nos conta um pouco de sua trajetória e desafios ao longo da carreira. Confira abaixo um resumo da entrevista.

 

Propósito como carreira

Começando sua carreira como estagiária no mercado financeiro, já no 3º ano da faculdade percebeu que queria trabalhar no terceiro setor e começou a buscar oportunidades nessa área. “Comecei um estágio na Endeavor ganhando 30% menos do que ganhava no Banco, mas estava muito convicta da minha escolha de trabalhar com propósito”, afirma Letícia. Hoje já são 20 anos de carreira, sendo 18 no terceiro setor. 

 

Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

“Acho que um dos momentos mais difíceis da minha carreira foi quando eu tive que conciliar a minha carreira com o nascimento da minha 2ª filha e a doença do meu pai que depois acabou falecendo. Foi em 2015 e eu estava lançando o BrazilLAB, Sofia tinha apenas 5 meses, ainda amamentava e meu pai passou 9 meses internado em um hospital. 

Nesse período foi muito importante para mim buscar apoio com outras mulheres e entender os desafios da Liderança Feminina. Fiz um curso incrível e entendi que não estava sozinha. Que várias mulheres viviam os mesmos desafios que eu estava vivendo e que precisávamos falar a respeito do quanto ainda é difícil conciliar todos os papéis que nós mulheres exercemos na sociedade. Foi nesse período que comecei a ler e assistir as palestras Sheryl Sandberg, VP do Facebook, Indra Nooyi, Ex-ceo da PepsiCo, Anne Marie Slaughter, entre outras. Hoje tenho muito mais consciência dos desafios que nós mulheres vivemos e espero contribuir de forma construtiva para esse debate. Desistir da carreira para mim não é uma opção, mas precisamos cuidar da saúde mental das mulheres.”

 

Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

“Esse é um desafio diário. Tem dias que acho que consegui equilibrar bem todos os pratos e tem dias que não, pois as vezes a demanda da área pessoal está maior – como ter um filho doente em casa – ou às vezes a demanda no trabalho está maior – como a entrega de um projeto estratégico ou uma viagem à negócios. Procuro entender bem o que me faz bem e como eu consigo recarregar a minha energia. Hoje sei que preciso praticar exercícios de forma constante, fazer massagem e ter períodos de qualidade com os meus filhos e marido. Isso me faz bem. 

Então procuro incluir na minha agenda espaços para essas atividades, pois entendi que quando eu estou bem, consigo ser mais produtiva e organizar a minha rotina de forma mais estruturada. Para equilibrar tudo também é muito importante se cercar de pessoas competentes - tanto em casa quanto no trabalho - e pedir ajuda quando preciso for. Também acho importante entender que às vezes será preciso dizer não e estabelecer limites. Mas como eu disse o desafio é diário e ainda estou testando e praticando constantemente novas práticas e dicas.”

 

BrazilLAB

Hoje, seu maior sonho é internacionalizar o BrazilLAB, a fim de que o Brasil se abra, cada vez mais, para trocas de tecnologia a fim de solucionar os principais desafios do país. “Eu acredito que podemos mudar a realidade do nosso país e quero ajudar a construir oportunidades para que a nova geração – e em especial os meus filhos – não tenham que desistir do Brasil.”

Quer ler a entrevista na íntegra? Clique aqui.

 

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