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2 Filmes do Netflix para empreendedores com propósito e de alto impacto

Selecionamos dois filmes que os empreendedores que não abrem mão de seu propósito e buscam, através de suas soluções, terem um alto impacto no setor que atuam e na sociedade.
Em 28 de July de 2017

Selecionamos dois filmes que os empreendedores que não abrem mão de seu propósito e buscam, através de suas soluções, terem um alto impacto no setor que atuam e na sociedade.  

 

1.       Fome de Poder (McDonalds):

O filme não aborda somente sobre a história de umas das maiores redes alimentícia do mundo, mas também conta em seu roteiro o empreendedorismo como condutor de toda história. Nesse sentido, é possível observar três grandes aspectos de Ray Kroc.

Persistência: Pode não se concordar com todas as suas atitudes, mas Ray Kroc é um exemplo de persistência e vontade de ter sucesso na vida. Ele já havia tentado empreender de diversas formas e viu no restaurante dos irmãos McDonald a grande oportunidade de ser o dono da marca e mudar de forma definitiva o mercado alimentício. Desistir de situações difíceis é uma opção fácil, mas com a capacidade de tolerar a frustração, pode-se criar um caminho para o sucesso.

Fazer alguns sacrifícios: Para as franquias começarem a funcionar, tanto os irmãos McDonald como Ray Kroc precisaram negociar e abrir mão de muitas coisas que eram importantes pra cada um. Os irmãos McDonald recusaram ou adiaram muitas ideias e exigências de Ray Kroc, como usar leite em pó, fechar exclusividade com a Coca-Cola, renegociar vários termos contratuais, entre outros aspectos. Em vez de desistir e aceitar todos os “nãos”, Ray Kroc tolerou a frustração momentânea e buscou caminhos alternativos para ampliar sua representatividade na sociedade da marcar e enfim acabou controlando o gigantesco império alimentício.

Identificar oportunidades naquilo que já é conhecido: A rede de McDonalds foi pioneira no formato alimentício de fast food identificando oportunidades de melhorias na eficiência e de padronização de sua linha de montagem. Os irmãos Mac e Dick McDonald exploraram um novo modelo de negócio levando o conceito de linha de montagem de Henry Ford para carros e aplicaram aos negócios de hambúrguer. O filme consegue abordar essa mudança de uma forma muito clara quando os irmãos junto à sua equipe desenharam com giz toda a linha de produção e de venda em uma quadra de tênis. Eles realizaram testes com a simulação da movimentação de sua equipe no layout desenhado e se certificavam de que a velocidade não afetaria os padrões de qualidade, desde a limpeza, textura dos milkshakes até o número de picles por sanduíche.

 

 2.       Até o Último Homem: 

O filme é sobre a história real de Desmond Doss (Andrew Garfield), que se alista em plena Segunda Guerra Mundial após perceber o grande sacrifício de muitos soldados e o impacto da falta deles em suas famílias. Porém com a postura como Objetor de Consciência, ele tinha a plena convicção de que seu papel não era de tirar mais vidas e sim de salvá-las atuando como médico militar e sem portar armas. Ao longo do roteiro do filme que se baseia na atuação das tropas americanas em Okinawa e a tomada de territórios sob dominação japonesa, o filme trata de pontos essenciais para todo ser humano como:

Resiliência: Desde ser aceito para servir nas forças armadas e passar pelo treinamento militar, Desmond muitas vezes é agredido, nada respeitado pelos outros soldados e é pressionado por seus superiores para desistir de ir para a guerra. Ele não desiste e é apenas no final do filme que se entende como um soldado poderia ser útil na guerra sem carregar uma arma.

Propósito: Mesmo com todas as pressões e falta de crédito ao longo do treinamento, é no campo de batalha que Desmond permanece mesmo quando o exército americano é obrigado a recuar. Desarmado, sem apoio dos demais soldados e fugindo do exercito japonês, ele busca por sobreviventes incontrolavelmente e salva 75 homens entre americanos e japoneses. Desmond tinha muito claro o que ele queria fazer em meio de todo campo de batalha e não abriu mão de suas convicções, mesmo física e psicologicamente violentado.

Ser fiel aos seus valores: Desmond Doss sabia exatamente aquilo que deveria fazer e não negociou em nenhum momento seus valores. Muitas vezes foi ferido, humilhado e arriscou sua vida para não abrir mão daquilo que acreditava. Se ele tivesse aceitado pegar em uma arma e/ou mudado o seu objetivo de salvar vidas, é bem provável que a história teria sido abordada de outro ângulo.

 

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