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Do papel ao celular: como o Zul Digital ajudou a transformar o estacionamento na cidade de São Paulo

CEO do aplicativo, que conta com o Selo GovTech, explica como a versão digital do antigo cartão de Zona Azul facilita a vida de cidadãos e melhora a fiscalização do trânsito na capital paulista
Em 18 de December de 2019

Já faz algum tempo que a versão de papel da Zona Azul de São Paulo foi aposentada. Desde o final de 2016, as tradicionais folhinhas deram lugar a aplicativos e a uma versão digital dos cartões (o CAD - Cartão Azul Digital). Foi uma importante iniciativa da Prefeitura de SP para modernizar um serviço que costumava ser associado a perda de tempo e dores de cabeça. 

Antes, os motoristas precisavam estacionar, procurar um ponto de venda do talão, preencher o cartão e colocá-lo no carro, à vista dos fiscais de trânsito. Agora, basta que comprem um cartão digital, que está disponível em aplicativos regulamentados pelo órgão de trânsito. Ou seja, basta ter um dos apps instalado no celular; o preenchimento e o pagamento são realizados em pouquíssimo tempo. 

Entre os aplicativos, o principal é o Zul Digital, que recebeu o Selo GovTech do BrazilLAB. Além da praticidade para os cidadãos, a plataforma digital permite que o município faça a gestão do desempenho do estacionamento rotativo com informações online, proporcionando tecnologia necessária para implantar o ambiente de livre competição entre os distribuidores e disponibilizando informações para otimizar a fiscalização. Você pode baixar o app de Zona Azul São Paulo no Android e no iOS.

 

Uma relação de confiança e respeito

André Brunetta, CEO do Zul Digital, conta que a empresa chegou à Prefeitura por meio de um chamamento público da CET (Companhia de Engenharia de Tráfico, órgão fiscalizador da cidade). “Antes, não tínhamos nenhum contato com o setor público. Fazíamos desenvolvimento de tecnologia para clientes privados. Soubemos do chamamento através da imprensa, e a partir daí começamos o nosso relacionamento com a Prefeitura”, explica ele.

De acordo com Brunetta, esse relacionamento foi se fortalecendo ao longo do tempo por conta da capacidade técnica da empresa de identificar problemas com bastante antecedência. “Antes mesmo que algo se tornasse de fato um problema, nós conseguíamos notificar a CET. Isso contribuiu para que construíssemos uma relação de confiança e respeito com o órgão.

Outro ponto importante do Zul Digital é o foco no usuário. “A palavra-chave sempre foi respeito”, conta Brunetta. “Desde o começo, nós nos sentimos na responsabilidade de prestar um serviço de excelência, porque estamos representando um bem público. E a nossa experiência anterior com desenvolvimento de tecnologia foi fundamental. Já tínhamos desenvolvido soluções para grandes empresas, e essa expertise permitiu que o Zul Digital já nascesse como um produto que priorizasse a experiência do usuário.” 

 

Para cada dor, a atenção necessária

Isso não quer dizer que o produto não tenha evoluído. Houve muito investimento no aperfeiçoamento da solução, sobretudo na área de suporte. “Nosso canal de suporte é super ativo. Qualquer dor apresentada por usuários é discutida internamente, para encontrarmos a melhor forma de ser resolvida. Até porque partimos do princípio de que, se um usuário reclamou no suporte, é bem provável que mais gente também apresente essa dificuldade. Assim, foi possível criar uma solução que de fato gera impacto”, conta o CEO do Zul Digital. 

Essa abordagem do negócio também permitiu que o Zul Digital fosse implantado em outras cidades. A solução está presente em Fortaleza, Belo Horizonte e Salvador. “Os ajustes que fizemos no início da implantação em São Paulo permitiram que a plataforma já chegasse madura a outras cidades do país”, conclui André Brunetta.

  

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