GovTech em pauta: confira um resumo dos textos de novembro das colunas de Letícia Piccolotto

Temas como empreendedorismo feminino, COP26, ecossistema das startups e comando de voz foram os destaques do mês de novembro
Letícia Piccolotto Em 03 de December de 2021

A Presidente do Conselho do BrazilLAB, Letícia Piccolotto, escreve, todo mês, para três importantes colunas. No blog do UOL, os temas são dedicados à pauta GovTech. O espaço se tornou parada obrigatória para quem quer estar em dia com o que acontece de mais relevante no campo da inovação no setor público, com o diferencial de trazer o ponto de vista de quem conhece o segmento a fundo.

Já no CanalTech e Olhar Digital, assuntos como empreendedorismo feminino, novas tecnologias e inovação são aprofundados todo mês, trazendo reflexões importantes em cada tema.

Todo mês, trazemos um resumo do que foi tratado em cada coluna. Confira agora um resumo dos temas de novembro:

 

Dia do empreendedorismo feminino relembra os desafios para ampliar a participação de mulheres –UOL

Criação de negócios de base tecnológica, acesso a financiamento e desequilíbrio de papéis e responsabilidades. De longe, esses são os três principais desafios da mulher empreendedora.

Representamos a metade dos microempreendedores individuais (MEI) existentes no país (48%), totalizando 24 milhões de indivíduos, e contribuindo para que o Brasil possua a 7ª maior proporção global de mulheres em novos negócios.

Embora sejam numerosos, 44% dos negócios liderados por mulheres se caracterizam como empreendedorismo de subsistência --contra 32% no caso dos homens, segundo o relatório especial “Empreendedorismo Feminino no Brasil” do Sebrae). E não há absolutamente nada de errado em empreender para superar o desemprego ou para proporcionar um incremento de renda. Esse, inclusive, é um dos principais trunfos do empreendedorismo: proporcionar transformação social e independência econômica para um grande número de pessoas. 

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Os resultados da COP26 e o que esperar dos próximos anos – UOL

Os resultados da COP26 já foram amplamente divulgados. O acordo final assinado por centenas de países toca em pontos importantes, como a previsão de que as nações apresentem metas “mais ambiciosas” para a redução de gases do efeito estufa, a tão esperada definição de regras para as políticas de compensação de carbono --também conhecidas como “crédito de carbono”-- e, pela primeira vez, uma menção à redução do uso de combustíveis fósseis e carvão. 

A COP26 também mostrou como as nações do mundo estão convencidas de que, sem investimentos em soluções tecnológicas e disruptivas, não será possível alcançar os compromissos pactuados para frear o avanço da crise climática mundial. Nesse cenário, o papel das startups será central. Afinal, grande parte das soluções disruptivas --da produção de energia limpa, descarbonização do transporte, até o combate ao desperdício de alimentos-- surge de iniciativas de pequenos empreendedores que desejam contribuir com soluções para o desafio coletivo.

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Um olhar para o ecossistema de startups no Brasil – UOL

O ecossistema brasileiro pujante, mas ainda em amadurecimento, de acordo com a Abstartups. Os dados indicam quais são as principais alavancas que precisam ser acionadas para avançarmos: investimentos, internacionalização e desenvolvimento tecnológico. Todas elas são estruturais e dependem da atuação conjunta de diversos atores e setores, incluindo público e privado.

Reconhecer os desafios de nosso ecossistema de startups é fundamental para impulsioná-lo. Mas é preciso começar já: as startups são fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do país e o crescimento desse setor ditará se, nos próximos anos, podemos alcançar o status de referências internacionais na oferta de soluções digitais. Não tenho dúvidas de que temos expertise, tino empreendedor e capacidade para isso.

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Comando de voz: essa tecnologia veio para melhorar a nossa vida? - UOL

O comando de voz tem o poder de facilitar a inclusão de milhares de pessoas que não têm qualquer habilidade com o uso de tecnologias.  Podem também ser uma ferramenta preciosa no universo das assistive technologies, ou tecnologias assistivas, utilizadas por pessoas com deficiência. Alguns exemplos desse tipo de aplicação são o Expressia, aplicativo de comunicação alternativa que pode ser utilizado para a interação com pessoas que apresentam qualquer dificuldade na fala; ou o Livox, solução construída a partir da inteligência artificial e que permite a interação e diálogo com pessoas que não podem se comunicar verbalmente.

As perspectivas são incríveis, mas também trazem um alerta. Ainda precisamos amadurecer e entender os desafios e riscos dessa tecnologia, especialmente relacionados aos dilemas éticos que surgem da utilização de vozes sintéticas no mundo real. 

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Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino: temos razões para celebrar? – Olhar Digital

De acordo com o Sebrae, as mulheres têm um nível de inadimplência ligeiramente mais baixo do que os homens (3,7% contra 4,2%). Apesar disso, elas tendem a ter mais dificuldade de acessar crédito para os seus negócios. o valor médio de empréstimos concedidos às empreendedoras é de cerca de R$ 13 mil a menos que a média dada aos homens.Além disso, também pagam taxas anuais de juros 3,5% maiores do que os homens.

Há também um grande desafio em relação à natureza dos empreendimentos liderados por mulheres. Embora tenha havido um aumento no número de negócios, grande parte deles se concentra na chamada economia de subsistência. São iniciativas voltadas para o consumo ou serviços, mas pouco intensivas em tecnologia ou inovação. É o que mostra a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Segundo o estudo, 55% das empreendedoras trabalham em suas próprias casas, em atividades como beleza, moda e alimentação. Áreas com participação feminina em ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda são baixas.

Muitas ideias de várias mulheres passam despercebidas pela simples falta de oportunidade e investimento. Esta é uma barreira que precisamos quebrar se queremos que o empreendedorismo feminino avance.

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