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Soluções inovadoras na área de segurança pública e segurança na internet são alvo da terceira edição da aceleração BrazilLAB

Por mais que o poder público invista em segurança, o Brasil continua um dos países mais inseguros do mundo — inclusive na internet. Por isso, o BrazilLAB está procurando por soluções que ajudem a mudar este cenário.
Em 02 de August de 2018

Muito investimento, pouco retorno. É o que podemos concluir sobre a Segurança Pública no Brasil ao analisarmos o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo mostra que, em 2017, foram gastos R$ 81,2 bilhões na área, mas que apesar do gasto alto o brasileiro não está mais seguro: 17 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras e o Brasil tem mais homicídios do que 52 países da América do Norte, Europa, Oceania e Norte da África combinados . De acordo com o Índice de Progresso Social, o país ficou em 11º entre os mais inseguros do mundo. Logo o aumento da sensação de insegurança em meio à população não é infundado e isto impacta diretamente a qualidade de vida do país.

A segurança por aqui também sofre no ambiente online: os ataques cibernéticos vêm aumentando. Segundo o relatório anual Norton Cyber Security Insights, em 2016, as investidas de hackers no mundo registraram um aumento de 10% em relação ao ano de 2015. Apenas no Brasil, 42,4 milhões de pessoas foram afetadas e o prejuízo total no país por conta desses ataques chegou a R$ 32,1 bilhões. De acordo com o estudo do  Instituto Igarapé, há uma tendência crescente de uso da internet para fins pessoais, armazenamento de informações e transações financeiras, o que cria um ambiente ainda mais favorável para crimes virtuais.


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O potencial das tecnologias

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital, recursos como a biometria, o reconhecimento facial e o uso de dispositivos que compartilham dados entre diferentes instituições e órgãos podem otimizar processos de fiscalização, evitando fraudes do sistema manual, assim como aumentar a sensação de segurança e gerar economias para o Estado.

Na América Latina, temos exemplos de soluções tecnológicas como a de Tigre, na Argentina, que com a instalação de câmeras e dispositivos de reconhecimento facial em estações de trem e terminais rodoviários auxilia a polícia no sistema de busca de pessoas desaparecidas.

Quanto à segurança cibernética, conforme o ambiente online aumenta em complexidade e número de usuários, a sua segurança também deve evoluir para proteger a população contra ataques direcionados e ameaças avançadas. São necessárias inovações que atendam às demandas do cenário atual. Recentemente, mais de 30 empresas globais assinaram o Acordo Tecnológico de Segurança Cibernética para colaborarem nesta pauta.

 

Desafio: Prevenção e redução do crime

Considerando esse cenário, o programa de aceleração de 2018 está em busca de iniciativas inovadoras que auxiliem na melhoria da segurança nas transações e interações cibernéticas. Este desafio é composto pelas seguintes questões:

Como as novas tecnologias podem contribuir com a melhoria da segurança pública no Brasil?

Como a tecnologia pode auxiliar o governo no combate a ataques cibernéticos que afetam a segurança pública do país?


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