Startups GovTech: o poder para prevenir desastres climáticos

Confira soluções para tais problemas recorrentes
Equipe BrazilLAB Em 03 de April de 2023

 

Ao longo dos últimos cinco anos, o Brasil tem experimentado cada vez mais desastres causados por chuvas, que acabam sendo imprevisíveis e muitas vezes catastróficas. O último exemplo ocorreu no litoral paulista em 2023, quando as chuvas torrenciais causaram deslizamentos de terra que destruíram bairros inteiros, deixando um saldo de mais de 800 mortos e mais de 4000 feridos. 

É importante destacar que esses desastres poderiam ter sido evitados se houvesse um melhor planejamento por parte do Poder Público. Além do desastre ocorrido em 2023, em 2018, um temporal de chuvas no estado de Minas Gerais deixou um saldo de mais de 300 mortos e milhares de desabrigados. Em 2020, também no estado de São Paulo, outro desastre deixou um saldo de mais de 350 mortos e milhares de famílias desabrigadas ou desalojadas. 

Para enfrentar e minimizar os danos causados por esses desastres, as startups do setor govtech têm desenvolvido iniciativas para ajudar a prevenir e gerenciar esses eventos. Uma dessas startups é a Horus Smart Detections, que desenvolveu anteriormente uma solução baseada em inteligência artificial para monitorar e prever a ocorrência de desastres naturais. Por meio de sensores instalados na região, a Horus conseguiu monitorar e prever a ocorrência de deslizamentos de terra, inundações e outros fenômenos meteorológicos. 

Outra importante startup é a Sipremo, que é especializada em soluções de monitoramento e prevenção de desastres naturais. A startup desenvolveu uma plataforma que consegue monitorar, prever e alertar sobre a ocorrência de chuvas intensas, deslizamentos de terra, inundações e outros eventos climáticos. A plataforma também permite que as autoridades locais tomem medidas para minimizar os danos causados por esses eventos.  

Essas soluções são extremamente úteis para prevenir e minimizar os danos causados pelos desastres climáticos. Porém, é importante destacar que elas não são a única solução para esse problema. É necessário que o poder público também faça sua parte, investindo em infraestrutura, educação ambiental e alertas para prevenir e minimizar os danos causados por esses desastres. 

As duas startups citadas fazem parte da Rede do BrazilLAB, que por sua vez conta com outras inúmeras soluções govtech. Várias dessas contribuem para a prevenção e minimização dos danos causados por desastres climáticos, mas também respondem aos mais diversos desafios enfrentados pelo Poder público. A chave para uma melhor responsividade, interação e por vezes transparência para o setor público está no govtech.

Relacionados