A Founder do BrazilLAB, Letícia Piccolotto, tem um blog no UOL que é totalmente dedicado à pauta de GovTech. Com postagens semanais, o espaço se tornou parada obrigatória para quem quiser ficar em dia com o que acontece de mais relevante no campo da inovação no setor público, com o diferencial de trazer o ponto de vista de quem conhece o segmento fundo.
E todo mês, nós preparamos para um resumo dos artigos do mês anterior. Confira abaixo as postagens de junho:
Segundo dados da OMS, nosso país tem a maior taxa de pessoas com depressão da América Latina, são 5,8% da população, o que equivale a 12 milhões de pessoas. Em virtude da pandemia esse cenário se tornou ainda mais grave: uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) aponta que os casos de depressão praticamente dobraram e as ocorrências de ansiedade e estresse tiveram um aumento estarrecedor de 80%. Não há dúvidas de que também estamos vivendo uma pandemia de males relacionados à saúde mental. Para enfrentar mais esse desafio, a tecnologia tem sido uma aliada fundamental a partir de 3 grandes estratégias: telessaúde, aplicativos para smartphones e mídia social. Com ela as distâncias são encurtadas e há a prova de que, mesmo separados, podemos e devemos estar conectados. Afinal, uma das lições que a pandemia trouxe é que não estamos ou sairemos desse desafio sozinhos.
Em dezembro de 2019, uma startup canadense fez o que parecia impossível. Emitiu um alerta aos clientes sobre o que viria a ser o maior evento para a humanidade desde a segunda guerra mundial: a pandemia de coronavírus. O feito já seria extraordinário, mas dois elementos fazem com que essa descoberta seja ainda mais surpreendente: a BlueDot, empresa responsável pelo feito, alcançou essa previsão 9 dias antes do anúncio da própria Organização Mundial da Saúde (OMS). E o mais importante: utilizou, para isso, uma inteligência artificial. A inteligência artificial já está muito presente em nosso dia-a-dia, mas com o agravamento da crise trazida pela pandemia sua utilização passou a se intensificar. Hoje ela tem sido adotada nas mais diversas frentes e não só para as ações de saúde. Será fundamental entender suas aplicações, resultados e os cuidados que temos que garantir para a sua utilização no futuro.
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A crise trazida pela pandemia de coronavírus tem transformado de maneira profunda a sociedade em todas as suas dimensões. Não há espaço onde não se sintam essas mudanças e onde não se esteja repensando a vida. E esses efeitos serão sentidos por muito tempo. A boa notícia é que há aliados para enfrentar os desafios que devem surgir: as startups, que desde o início da pandemia estão criando e adaptando soluções para combater os diversos problemas trazidos pela pandemia. Para reconhecer e fortalecer esse esforço, o BrazilLAB lançou a Força Tarefa Covid-19, iniciativa que busca selecionar, acelerar e conectar GovTechs que tenham soluções implementáveis para as esferas municipal, estadual e federal, considerando três desafios principais: educação, digitalização no poder público e inclusão produtiva. Em um esforço para incentivar o ecossistema empreendedor, pela primeira vez, também buscamos pequenas e médias empresas e suas soluções tecnológicas para os governos.
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O trabalho de uma liderança é um dos requisitos fundamentais para enfrentar a pandemia de coronavírus. Temos visto a diferença que esses atores fazem ao observar países como Alemanha, Nova Zelândia e Taiwan. Em todos eles, a liderança do país combina em sua atuação três elementos principais: 1) visão de longo prazo; 2) comunicação transparente com os cidadãos; 3) foco em resultados. Cada vez mais esse papel deverá ser realizado por pessoas que tenham um perfil adaptativo, ou seja, que estejam preparadas para analisar cenários e responder de maneira ágil às mudanças constantes que devem fazer parte de nosso cotidiano daqui para frente. Saiba mais sobre o papel da liderança adaptativa e sua relevância para o contexto atual.