Em agosto de 2018, o BrazilLAB organizava o primeiro evento sobre o tema governos digitais no Brasil. No mundo, a questão GovTech já é um conceito em alta (e capaz de movimentar US$ 400 bilhões segundo consultorias especializadas). Mas aqui, como mostrou o “GovTech Brasil”, ainda existe muito trabalho a fazer para que também seja implementada uma agenda digital. E trata-se de uma evolução bastante necessária, já que, no mais recente Ranking Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, o Brasil caiu três posições na avaliação sobre competitividade.
Entre 140 países, amargamos agora um 72º lugar. Em relação ao ambiente de negócios, estamos em 108º posto – e, observando a facilidade para abrir um negócio, ficamos em um absurdo 137º.
Décimo maior mercado entre os avaliados, o Brasil se destacou pela solidez de seu sistema financeiro, mas, em capacidade inovadora, não impressionou: ainda não nos comparamos com nações mais dinâmicas, apesar de estarmos na metade superior do ranking (40º lugar).
Com a metodologia adotada este ano pelo Fórum Econômico Mundial, os Estados Unidos são o país mais competitivo do mundo, com 85,6 pontos – destacando-se principalmente em dinamismo empresarial, sistema financeiro e mercado de trabalho. Em seguida vêm Cingapura (83,5 pontos), Alemanha (82,8), Suíça (82,6), Japão (82,5), Holanda (82,4), Hong Kong (82,3), Reino Unido (82), Suécia (81,7) e Dinamarca (80,6). O Brasil marcou 59,5 pontos.
O índice de competitividade é formado por 98 variáveis agrupadas em 12 pilares e quatro fatores de competitividade (ambiente institucional, capital humano, mercados e ecossistema de inovação).
Segundo o Fórum, ganharam maior peso na avaliação deste ano os negócios que estão impulsionando a competitividade, a diversidade na força de trabalho e o estabelecimento de um governo digital.
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