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Governo mais digital é aposta de 43% das empresas inscritas no 2º Batch Força-Tarefa COVID-19

Organizado pelo BrazilLAB, programa vai acelerar tecnologias que ajudem o poder público a enfrentar os desafios causados pela pandemia
Em 23 de October de 2020

A crise do coronavírus atingiu todas as esferas da sociedade, causando danos que podem perdurar ainda por anos. No entanto, algumas empresas podem oferecer soluções tecnológicas que diminua esse tempo e minimize os efeitos negativos. Com esse objetivo, o BrazilLAB, primeiro hub govtech do Brasil, lançou  2º Batch da Força-Tarefa Covid-19, a fim de acelerar tecnologias digitais que possam apoiar o poder público na área de digitalização, educação e inclusão produtiva.


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O BrazilLAB encerrou o período de inscrições para o 2º Batch e, assim como no primeiro ciclo, o interesse dos empreendedores na aceleração contou com marcas expressivas: ao todo, tivemos 86 inscrições de startups (86%) e pequenas e médias empresas (14%), vindas de todas as regiões do Brasil, sendo 34 cidades, 15 estados e Distrito Federal, além de duas inscrições internacionais (Colômbia e Chile).  Veja os principais números abaixo:

  • 34 cidades representadas
  • 17 cidades do Sudeste
  • 7 cidades do Sul
  • 6 cidades do Nordeste
  • 2 cidades do Norte
  • 1 cidades do Centro-Oeste
  • 1 cidade do Distrito-Federal

“A primeira edição foi um sucesso e nos surpreendeu a quantidade de soluções que estavam interessadas em combater os efeitos socioeconômicos e apoiar a sociedade em um momento como esse. Por isso, abrimos a segunda edição. Temos uma força empreendedora e tecnologias que serão essenciais nesse processo. Entramos nessa juntos e sairemos dela ainda melhores”, disse Letícia Piccolotto, CEO do BrazilLAB.

 

Perfil das empresas 

A maioria dos inscritos (43% do total) oferecem soluções para promover um governo mais digital, com ênfase em tecnologias para gestão de dados e da informação. A área da saúde também foi contemplada apresentando soluções envolvendo a gestão hospitalar, a segurança e análise de dados de prontuários eletrônicos e a redução da burocracia.

Já 37% pretendem trazer tecnologias para  educação em saúde e melhoria do processo de aprendizado e 20% das empresas inscritas querem trazer tecnologias para o empreendedor rural, empreendedorismo feminino, qualificação profissional de mulheres, negros e jovens.

O levantamento mostra ainda que o potencial de empresas interessadas em fornecer serviços tecnológicos que aprimorem a atuação do poder público é uma realidade que tem se consolidado. Afinal, 56% das empresas inscritas já venderam algum serviço à esfera governamental. Um dado que tem mostrado amadurecimento do setor se reflete no faturamento. Das soluções que estão no programa faturam em média R$ 1,9  milhão. A proporção de startups já em escala ou consolidadas segue alta, representando 70% do total. 

Outro ponto que vem chamando a atenção é a participação de empresas com mulheres à frente dos negócios. Na primeira edição, 24% eram empresas com lideranças femininas. Dessa vez, são 21%. Os homens ainda são a maioria, sendo 79% dos inscritos. 

“Estamos animados com o número e perfil das empresas inscritas. Nesses anos de de BrazilLAB, já vi muitas startups passaram por aqui, mas dessa vez, ao mesmo tempo que sinto que o desafio é maior, vejo que a vontade dos empreendedores em trazer tecnologias para enfrentar os efeitos da pandemia é imensa. E nós não vamos medir esforços para isso”, finaliza Piccolotto. 


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Sobre o BrazilLAB

O BrazilLAB é o primeiro hub govtech do Brasil, e atua para fomentar a cultura de inovação no setor público. Por meio de pesquisas, eventos, certificações e de um programa de aceleração de startups, buscamos engajar líderes públicos e empreendedores em prol de uma agenda de transformação digital para os governos, acreditando no potencial e contribuição da tecnologia para enfrentar os desafios mais complexos vividos pela sociedade nas diferentes localidades do país.

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