As inscrições para o Programa de Aceleração do BrazilLAB de 2018 estiveram abertas entre agosto e outubro de 2018 – e os números verificados nesta terceira edição foram expressivos, com 265 startups interessadas em gerar impacto no setor público e de inovar nos serviços prestados à população. Nesta sexta-feira (07/12), temos o prazer de divulgar as 33 Startups Selecionadas para o nosso programa de Aceleração (confira a lista abaixo).
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As Startups selecionadas deste ano vieram de 10 Estados e Distrito Federal, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, com 13 e 7 representantes, respectivamente. Em relação à distribuição geográfica das startups, vale mencionar o fato de 17 cidades estarem representadas na terceira edição do nosso programa de aceleração.
De dezembro deste ano até março de 2019, as 33 Startups Selecionadas vão receber mentoria e apoio para desenvolver e validar seus modelos de negócio. Os empreendedores também vão entrar em contato com gestores públicos, investidores e com startups que já atuam no setor. Ao final do processo, as selecionadas vão apresentar um pitch para uma banca de investidores e especialistas, que irão eleger os melhores projetos.
“Mesmo diante do cenário instável que estamos vivendo, as startups e os empreendedores continuam mirando em atuar com o Governo. O número de inscrições que recebemos e a qualidade das soluções selecionadas é um ótimo indício que a pauta GovTech segue crescendo”, destaca Letícia Piccolotto, founder do BrazilLAB.
EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Botnicks: plataforma que permite, a empresas e outras instituições, atender seus usuários pelo chat do Facebook de forma automática e personalizada. Nas escolas, por exemplo, chatbots de educação podem passar tarefas frequentes e pontuais aos alunos.
EduCarreira: aplicativo desenvolvido para que escolas aprimorem as habilidades cognitivas e a orientação profissional de jovens do ensino médio.
FazGame: a startup criou o FazGame, um software lúdico e intuitivo de criação de games educacionais. Com ele, as próprias crianças e os jovens podem participar do desenvolvimento, pois não há a necessidade de conhecimento design ou programação - os games são do gênero point and click.
Instituto Now: empresa responsável pelo NOW App, que está sendo criado para desenvolver e medir competências sócio-emocionais de forma personalizada e adaptável. O foco são escolas, ONGs e universidades, que podem utilizar o aplicativo para geração de dados imediatos e personalizados sobre o desempenho de seus alunos.
Kriativar: plataforma digital que tem o objetivo de aproveitar todo o potencial criativo de uma criança, estimulando a criação e cocriação de conteúdo e fomentando o seu aprendizado. Nela, as crianças podem escrever textos, publicar desenhos e compartilhar livros.
Mundo4D: startup dedicada à implantação da educação 4.0 no país por meio de três produtos: sistema de ensino de tecnologia, que inclui os materiais do aluno e do professor, robôs e demais ativos educacionais; curso online de formação e atualização de professores, que apresenta conteúdos focados em tecnologia e nas novas metodologias de ensino; serviço de ensino de robótica e cultura maker "in school".
UniversiDados: sistema criado para reduzir a evasão escolar. Funciona por meio de um software e de um gerador de relatórios que, utilizando ciência de dados e machine learning, indica, aos gestores de IES públicas, perfis de estudantes em potencial que tem tendência a abandonar os estudos, o que permite ações preventivas.
GESTÃO DE PESSOAS
Fábrica de Negócio: a startup criou o FN Payroll Audit, uma solução de Mineração de Dados que utiliza algoritmos de Inteligência Artificial para realizar auditoria na folha de pagamento de órgãos públicos. O objetivo contribuir para melhores práticas e garantir o bom uso dos recursos públicos.
Feedback House: startup que desenvolve aplicativos customizados para empresas e órgãos públicos utilizando inteligência artificial e algoritmos de big data para facilitar a tomada de decisões por parte de gestores.
Juntos Campus: suíte de ferramentas para treinamento corporativo distribuídas em uma plataforma online e em um aplicativo privado para o cliente.
Pólen Digital: plataforma de cursos e conteúdos voltados para gestores públicos e organizações da sociedade civil com o objetivo de promover a transformação digital no governo.
Solides: software para gestão de pessoas sob a perspectiva comportamental, com análise preditiva e inteligência artificial que permite ao software automatizar processos de recrutamento e seleção, montagem de plano de desenvolvimento e otimizar a gestão de forma a reduzir custos com rotatividade e aumentar a produtividade da equipe.
YggBoard: plataforma digital de gestão de habilidades. A solução permite que órgãos públicos possam criar planos detalhados e eficientes de desenvolvimento de capital humano, reduzindo gastos e fazendo investimentos exatos e fundamentados.
INCLUSÃO SOCIAL
Egalitê: empresa especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Para isso, foi desenvolvida uma plataforma de recrutamento online, de avaliação de perfil comportamental e de educação totalmente adaptada para as pessoas com deficiência.
GESUAS: plataforma para gestão integrada do prontuário do sistema único de assistência social (SUAS). É a primeira versão digital completa deste relatório, com o qual é possível fazer o registro de todas as informações de atendimentos às famílias, gerando informações em tempo real e de forma territorializada.
SmartSíndico: aplicativo que fornece aos síndicos de condomínios de Habitação de Interesses Social (CDHU, Cohab, Cingapura, Minha Casa Minha Vida e outros) todas as ferramentas necessárias para a correta administração condominial, de forma simples, barata, prática e eficiente.
Surdo para surdo: é uma plataforma de educação bilíngue em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Português, com tecnologias para o apoio do aprendizado e aulas particulares online com tutores surdos.
MEIO AMBIENTE
NETResíduos: sistema que utiliza big data e inteligência artificial para captar, armazenar e processar toda e qualquer informação referente aos resíduos gerados por uma empresa. O objetivo final é reduzir custos de produção, identificar desperdícios e adequar o processo à legislação ambiental vigente, reduzindo assim riscos de multas, perda de certificações e embargos.
Plataforma Verde: sistema colaborativo que permite o rastreamento completo dos processos de produção, de manuseio, de reciclagem e de descarte de resíduos. Com ele, é possível controlar melhor a disposição de resíduos, aprimorar o uso dos aterros sanitários e reduzir os custos de coleta pública, entre outros benefícios.
Sintecsys: sistema de detecção automática de incêndios. Funciona por meio de um sistema proprietário com algoritmo de detecção automática de fumaça em seus estágios iniciais e detecção de movimento para vigilância no campo.
Taurhus: plataforma online que gerencia os contratos de energia elétrica, contribuindo para reduzir em até 15% os custos de organizações com toda a matriz energética.
SAÚDE
Avicena: responsável pelo Gissa, um sistema em nuvem que disponibiliza, para gestores de saúde pública municipal, informações contextualizadas e em tempo responsivo. O objetivo é qualificar e facilitar o processo de tomada de decisão. A solução faz isso por meio da coleta de dados que já estão presentes em bases obrigatórias para todos os municípios.
EuSaúde: a startup desenvolveu o Eu Saúde, uma plataforma que reúne várias iniciativas (aplicativos, wearable devices, portal de conteúdo etc) criadas para acelerar políticas públicas de promoção e prevenção de saúde.
Mosquito Zero: plataforma de soluções tecnológicas para o controle e o monitoramento dos focos de Aedes Aegypti. O sistema funciona a partir de um aplicativo, de drones e de chatbots, o que permite maior controle dos vetores do mosquito.
Nutrieduc: sistema de inteligência artificial que orienta usuários a seguir uma vida mais saudável. O robô também é capaz de alertar os horários das refeições e de se tomar água, além de enviar recomendações e, no futuro, analisar pratos.
Psicologia Viva: plataforma que conecta psicólogos e pacientes em sessões de psicoterapia online. O sistema permite atendimento em qualquer lugar do mundo e a um custo acessível.
UpSaúde: empresa que desenvolve aplicativos para processar e disseminar, para órgãos públicos, informações sobre pacientes de modo a otimizar o atendimento à saúde.
UniverSaúde: empresa que desenvolve uma série de soluções para melhorar a qualidade dos serviços de saúde no Brasil, desenvolvendo também ações de apoio e educação para gestores e profissionais.
SEGURANÇA PÚBLICA E CYBERSECURITY
Acesso Bio: solução de biometria facial desenvolvida pela Acesso Digital. A tecnologia gera um score de autenticação biométrico que hoje está presente em 90% dos varejistas, 30% das telecoms, 90% das fintechs e 25% dos Bancos.
AiPlates: solucões analíticas que utilizam inteligência artificial para realizar a leitura de placas de veículos.
Lunix Inteligência em Energia: sistema que gerencia e direciona a iluminação pública. Ele atua de acordo com as informações geradas pelos sensores, como: movimentação de pedestres e veículos, bem como luminosidade local.
Nearbee: startup responsável pela plataforma "Emergência Digital", aplicativo para chamados emergenciais digitais que dispensa a necessidade de ligações. Com ele, o cidadão realiza chamados que enviarão informações relevantes instantaneamente, como localização, áudio e ficha médica.
Sirius App: aplicativo de comunicação que oferece proteção para a troca de mensagens em chats, documentos e áudios em smartphones. O objetivo é que ele substitua a troca de e-mails em dispositivos móveis.
Os empreendedores dessas startups terão meses de atividades intensas pela frente. De dezembro a março do ano que vem, eles vão receber mentoria e apoio de especialistas para desenvolver e validar seus modelos de negócio. Além disso, irão entrar em contato com gestores públicos, investidores e startups que já atuam em GovTech.
E em março de 2019 acontecerá o DemoDay, com algumas das startups que se destacaram durante o programa. O evento será aberto para a comunidade, e nele serão anunciadas as vencedoras, que receberão um contrato de investimento que pode variar de R$ 50 mil a R$ 200 mil, além de apoio do BrazilLAB para a implementação de um piloto de 180 dias gratuitos em governos parceiros.