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Conheça as cidades mais inteligentes do Brasil em 2019, segundo ranking Connected Smart Cities

A cidade de Campinas, a maior do interior do Estado, surpreendeu ocupando o primeiro lugar da lista, seguida por São Paulo, Curitiba e Brasília.
Em 27 de September de 2019

Em texto recente contamos um pouco de como foi a participação do BrazilLAB no painel  “Governo 4.0: Como a Transformação Digital e Startups Podem Gerar Impacto no Serviço Público”, que ocorreu dentro da conferência Connected Smart Cities & Mobility 2019, nos dias 17 e 18 de setembro. Nele, nosso Diretor Jurídico, Guilherme Dominguez, e empreendedores de startups GovTechs, abordaram uma variedade de temas, desde compras públicas, digitalização do governo até o papel da tecnologia para a criação de “Smart Cities” no Brasil.

E quais são, atualmente, as cidades mais inteligentes do país? Confira abaixo as selecionadas segundo a quinta edição do Ranking Connected Smart Cities, divulgado nesta terça-feira, 17.

 

O primeiro lugar: não é uma capital

Pela primeira vez, o Ranking Connected Smart Cities elegeu uma cidade não capital como maior referência em desenvolvimento: Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, é considerada a mais inteligente e conectada do Brasil em 2019. Nos anos anteriores a liderança ficou com Rio de Janeiro, em 2015, com São Paulo, em 2016 e 2017 e com Curitiba, em 2018. Confira o top 100 de cidades mais inteligentes do Brasil nesta matéria da EXAME.

A pontuação finaldo ranking é composta por 70 indicadores, a exemplo de meio ambiente, urbanismo, educação e segurança, sendo que Campinas se destacou nas áreas de economia, tecnologia e inovação (1º lugar), empreendedorismo (2º), governança (3º) e mobilidade (4º).

Confira a lista da 10 primeiras cidades mais inteligentes

Campinas - SP 38,977
São Paulo - SP 38,505
Curitiba - PR 38,016
Brasília - DF 37,979
São Caetano do Sul - SP 37,816
Santos - SP 37,458
Florianópolis - SC 37,258
Vitória - ES 36,814
Blumenau - SC 35,731
10º Jundiaí - SP 35,417

 

Confira a lista completa neste link.

 

Polo Educacional

Na edição deste ano, o ranking incorporou novos indicadores, entre eles, percentual da força ocupada em setores de tecnologia e comunicação e percentual da força ocupada nos setores de educação e pesquisa, além do número de computadores e laptops em escolas públicas. Estes novos fatores  trouxeram uma grande vantagem para a cidade de Campinas, que é referência em polo universitário, com a Unicamp e a Pontifícia Universidade Católica, e onde quase um quarto de todos os empregos formais são ocupados por profissionais com ensino superior e 5,2% dos empregos formais estão no setor de Tecnologia da Informação.

“Campinas fomenta o desenvolvimento tecnológico, tem estrutura e suporte para esse tipo de empresa, e também é um hub de educação, que permite desenvolver capital humano e também pensar soluções e estratégias para a cidade”, diz Willian Rigon, diretor de marketing da Urban Systems, empresa responsável pela pesquisa.

 

Quem está pensando em Smart Cities?

Quando pensamos no tema das “Smart Cities”, tecnologias de ponta são a primeira coisa que recorrem a nossa mente. No entanto, em grande parte das regiões brasileiras, principalmente Norte e Nordeste, as cidades ainda têm muito a resolver em questões básicas, como, por exemplo, acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, mortalidade infantil e educação. E para resolver estes problemas, podemos também contar com a atuação das startups!

É justamente pela importância desta pauta que, neste próximo Ciclo de Aceleração do BrazilLAB, duas de nossas verticais são, justamente:

  • “Smart Cities e UrbanTechs”, a medida que buscamos startups que solucionem não só as grandes questões tecnológicas, mas também os problemas do dia a dia das cidades brasileiras, a fim de torná-las mais eficientes e humanas e; 
  • “Habilidades Na Sociedade 5.0”, buscando startups que ensinem as competências do futuro para as novas gerações, como inteligência emocional, liderança e programação.

“Cidades com menos problemas de educação — redução da evasão escolar, por exemplo — tendem a ter melhora de segurança. Para a cidade ser inteligente, ela tem que buscar equilíbrio em todos os eixos”, conclui Rigon.

 

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