O BrazilLAB lançou o 2º Batch da Aceleração da Força Tarefa Covid-19 com várias novidades! Como no 1º Batch, vamos acelerar soluções tecnológicas de Startups e Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que possam apoiar o poder público a enfrentar os desafios causados pela pandemia de coronavírus.
Desta vez, a grande novidade é a busca por tecnologias que ajudem a enfrentar os desafios na área da saúde dentro da vertical de digitalização no poder público, a partir de soluções que garantam a segurança e análise de dados dos prontuários eletrônicos, redução da burocracia em programas como o Estratégia Saúde da Família (ESF); atendimento ao cidadão, prevenção de saúde primária, atenção secundária a pacientes crônicos, gestão hospitalar, conectividade e prevenção de novas pandemias.
Além disso, continuamos com as verticais do 1º batch que são igualmente importantes no contexto atual da Força-Tarefa Covid-19 e buscam soluções relacionadas à educação, como comunicação e novas tecnologias, educação em saúde e melhoria do processo de aprendizado e inclusão produtiva, por meio da oferta de tecnologias adaptadas para o pequeno empreendedor rural e urbano; do fomento ao empreendedorismo feminino; e da qualificação e inserção profissional de grupos em vulnerabilidade econômica, principalmente jovens, negros e mulheres.
No primeiro Batch, tivemos mais de 130 inscrições de startups, pequenas e médias empresas, sendo três internacionais, que possuem soluções tecnológicas para as frentes que o programa contempla e esperamos receber mais projetos inovadores nesta segunda edição.
Os projetos selecionados terão acesso a mentorias especializadas, apoio no desenvolvimento de modelo B2G e rodadas de conexões com gestores públicos. Startups e PMEs interessadas em participar do programa devem realizar inscrição pelo site até o dia 13 de outubro. A divulgação das selecionadas ocorrerá no fim do mesmo mês.
A quarentena no Brasil ganha novo formato, dado os 6 meses de escolas fechadas por todo o país desde o início da pandemia causada pelo COVID-19. Salas de aula cheias e estudantes ocupando os corredores dos colégios compõem uma cena que ainda é difícil de conseguir trazer para a realidade atual. De acordo com o relatório "Education at Glance 2020" realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil destaca-se entre os países com maior tempo de escolas fechadas durante a crise sanitária.
No mesmo estudo, são revelados desafios particulares que teremos que enfrentar como a redução de alunos por sala de aula, preparo do corpo docente as medidas de segurança e nivelamento das turmas após o ano de 2020. As adaptações ao “novo normal” envolvendo protocolos gerais e centralizados, assim como estruturas adequadas serão imprescindíveis para a retomada das atividades e garantia de uma educação de qualidade para todos.
Para além disso, a pandemia também revelou uma triste faceta do país com milhares de estudantes completamente desamparados em relação ao Ensino a Distância. É necessário contemplar todas as múltiplas realidades do país assegurando o acesso à internet, a equipamentos e segurança no que diz respeito ao retorno das atividades presenciais no setor da educação. Temos a tecnologia como grande aliada e precisamos usá-la considerando sua capacidade de impacto visando tanto a comunicação, integração e desenvolvimento integral de estudantes, quanto na promoção de medidas sanitárias adequadas ao momento.
Por isso, o BrazilLAB convoca soluções que respondam às seguintes perguntas:
A crise do novo coronavírus perdura no Brasil durante algum tempo. Em pouco meses nós mudamos as formas de nos relacionar e, sobretudo, de nos instalar nos espaços público e privado. O mesmo movimento também foi - e ainda é - demandado pelo setor público. A realidade do Brasil é bastante particular, considerando que estamos entre o países mais burocráticos do mundo e apresentamos níveis de desigualdades extremamente altos.
Por isso, a adoção de tecnologias se mostra como uma tática fundamental, dado seu potencial de eficiência e garantia de direitos dos cidadãos. Isso não é uma novidade para o Governo, afinal temos a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital que prevê uma economia de R$ 38 bilhões entre 2020 e 2025. Diante do cenário da crise sanitária e fiscal, um governo com uma agenda tecnológica e digital destaca-se como a melhor estratégia no combate aos desafios da crise e no atendimento à população. Por isso, entendemos que o setor da saúde precisa também ser assistido pelas ações do setor público.
Nesse sentido, estamos expandindo nossa busca para soluções que também envolvam as dinâmicas de mapeamento da doença nas cidades, gestão hospital e digitalização de prontuários, eficiência do atendimento e prevenção da população. Entendemos que é necessário pensar em conjunto nos possíveis cenários futuros com o objetivo de mitigar impactos negativos e prevenir os cidadãos. Portanto, ideias tecnológicas que podem impactar a gestão pública e a vida dos cidadãos, capazes de aumentar o impacto e a efetividade das políticas públicas são bem-vindas. As soluções dessa vertente devem responder às seguintes perguntas:
Inicialmente uma questão do âmbito da saúde, a pandemia rapidamente se tornou também um desafio social e econômico e trouxe impactos diferentes entre os setores, trabalhadores e empresas. É importante notar que a crise não afeta todos os grupos da população da mesma forma, o que revela as heranças históricas do país. De acordo com o Relatório das Desigualdades Brasileiras (OXFAM,2017), em 2015, a renda média do homem brasileiro era de R$1508,00 enquanto das mulheres era de R$938,00.
Mantida a tendência dos últimos 20 anos, a Oxfam Brasil calcula que as mulheres terão equiparação salarial somente em 2047. O mesmo relatório indica que, se há diferenças grandes entre homens e mulheres, a situação da população negra é ainda mais grave. Entre as pessoas que recebem apenas 1,5 salários mínimos, estão 67% dos negros brasileiros. O IBGE pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, mostra que o rendimento mensal das pessoas brancas ocupadas é 73,9%[1] superior ao da população negra. No mesmo contexto[2], quase 45% dos cargos informais são ocupados por pessoas negras.
Além das mulheres e negros, os jovens são muito impactados com a crise econômica, uma vez que foi reduzida a oferta de vagas de entrada e grande parte dos processos formativos foram interrompidos. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), os jovens são as principais vítimas da crise econômica causada pela pandemia. Um estudo feito pela organização apontou que no mundo, um em cada seis jovens perdeu o emprego pela pandemia. [3]
Entendemos que a inclusão produtiva é um dos caminhos para mitigar os efeitos negativos da pandemia e promover oportunidades de trabalho justas. Nessa vertente buscamos soluções englobando o apoio aos empreendedores periféricos, ideias que promovam a conexão entre empreendedores rurais e mercado, e incorporação de incentivos que visem a segurança no mercado de trabalho e ações que promovam a formação e a conexão com emprego, especialmente para a população mais vulnerável, jovens, negros e mulheres. Com esse objetivo, o BrazilLAB lança os seguintes desafios:
E aí, sua empresa se encaixa em algum desses desafios? Então inscreva-se e participe da Aceleração da Força-Tarefa Covid-19!