Se no mundo da inovação o benchmarking é comum, em GovTech é fundamental. Considerando-se que o objetivo final da inovação no setor público seja melhorar a qualidade de vida da população atendida por um governo, qualquer iniciativa pioneira nesse sentido pode e deve ser replicada por diferentes cidades e países do mundo. O exemplo mais representativo é, sem dúvida, o da Estônia, que conseguiu digitalizar praticamente todos os serviços prestados à população - aqui no site, temos diferentes textos sobre o país, como este e este.
Para ampliar ainda mais o poder de inspiração dessas iniciativas, o BrazilLAB criou uma área dedicada somente a cases de sucesso de GovTech. São exemplos vindos de fora e de dentro do país, divididos em categorias como Economia e Finanças, Infraestrutura e Soluções urbanas. Os textos são apresentados de forma dinâmica, destacando-se o desafio e o impacto gerado, mas trazem aquilo que não funcionou, tendo como base relatórios de órgãos de controladoria e auditoria, como GAO (Government Accountability Office), dos EUA. E você pode fazer download de cada um dos cases.
Veja abaixo alguns desses exemplos inspiradores:
Acompanhando iniciativas em outras cidades nos EUA e em outros lugares, São Francisco abriu seus dados ao público em 2009, tornando-os disponíveis por meio de seu portal de dados abertos, o DataSF.
Desenvolvedores têm utilizado os dados para criar aplicativos para identificar as árvores da cidade, encontrar informações de planejamento, vagas de estacionamento, quadras de tênis e relatar crimes - para citar apenas alguns.
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O Programa de Inovação com Tecnologia da Informação (PITI) do governo do Amapá é uma iniciativa que surgiu da vontade de conectar o movimento de criação de startups com os desafios enfrentados pelo setor público. A iniciativa se tornou parte da estratégia de governo para fortalecer o empreendedorismo digital no Amapá ao fomentar a criação de startups digitais.
O Estado já investiu R$250 mil no desenvolvimento dos melhores projetos inscritos na primeira edição do programa contando com o desenvolvimento de protótipos de 10 startups, e em 2019 a segunda edição planeja expandir o programa.
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A cidade de Boston há muito reconheceu que precisava emular outras cidades norte-americanas adotando o 311 como seu número não emergencial. Em 2015, a cidade renomeou seu aplicativo Citizens Connect para BOS:311 e trouxe muitos outros serviços para dentro da cobertura do Boston 311, um sistema que permite que os cidadãos relatem incidentes utilizando aplicativos inteligentes, mensagens de texto, tweets e ligações.
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O governo colombiano reconheceu que empresas em seus anos iniciais de desenvolvimento têm uma capacidade para níveis extraordinários de crescimento, o que pode ter efeitos muito positivos em toda a economia. Em 2012, ele desenvolveu o iNNpulsa Colombia para firmar parcerias com investidores privados - para nutrir startups e apoiar SMEs [Small and Medium-sized Enterprises – Pequenas e Médias Empresas] promissoras com injeções de financiamento oportunas.
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